Cartão 1 - Roda da fortuna
A Roda da Fortuna é uma das cartas mais altamente simbólicas do baralho, repleta de sinais de que cada um tem seu próprio significado. No centro da carta, encontra-se uma roda gigante, coberta de símbolos esotéricos. Existem diferentes criaturas que cercam a roda; o anjo, a águia, o touro e o leão. Eles estão relacionados a quatro signos fixos no zodíaco - leão, touro, escorpião e aquário. Esses quatro animais também são representantes dos quatro evangelistas nas tradições cristãs, o que talvez seja a razão pela qual eles estão todos enfeitados com asas.
Os livros que cada uma das criaturas segura representam a Torá que comunica sabedoria e auto-entendimento. A cobra indica o ato de descer ao mundo material. Na própria roda, monta uma esfinge que fica no topo, e o que parece ser um demônio, ou o próprio Anúbis surgindo no fundo. Essas duas figuras egípcias são representativas da sabedoria dos deuses e reis (no caso da esfinge) e do submundo (Anúbis). Eles estão girando para sempre, em um ciclo, e sugere que, quando um surge, o outro desce.
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Cartão 2 - Julgamento
Este cartão descreve o que se poderia imaginar que seria o último julgamento, nas várias formas que assumem muitas mitologias. A imagem no cartão do Julgamento mostra mulheres, homens e crianças que se levantam do túmulo para responder à chamada de trombeta de Gabriel. Seus braços estendidos simbolizam que estão prontos para serem julgados pelo universo. Eles estão prestes a conhecer seu criador, suas ações pesadas e descobrir onde passarão o restante da eternidade: no céu ou no inferno. A onda gigantesca no fundo significa que o julgamento é inevitável e que esse julgamento será final.
O julgamento é governado por Plutão, que é o governante do submundo. Há ecos dessa carta na Morte, pois ambos nos lembram que tudo termina e que um novo começo está chegando.
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